Publicado em: 26/04/2017 10:16:25
Apesar de pequena, essa proporção é maior que a de mestres e doutores em geral, respectivamente 4,9% e 1,4%.
Um estudo realizado por órgão ligado ao Ministério da Ciência mostra que o total de bolsas de iniciação científica cresceu abaixo do total de matrículas no ensino superior entre 2001 e 2013. Apesar do ritmo das bolsas não ter acompanhado a recente expansão do ensino superior, a iniciativa melhorou o desempenho de estudantes, de acordo com o estudo.
A pesquisa, além de mostrar o crescimento e a distribuição das bolsas, também avaliou seus impactos. A conclusão foi que estudantes universitários que recebem bolsas de iniciação científica têm melhor desempenho acadêmico, conquistam salários maiores no mercado de trabalho e chegam mais rápido ao mestrado e ao doutorado.
As conclusões fazem parte do estudo "A formação de novos quadros para ciência, tecnologia e inovação: avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do CNPq”, apresentado nesta terça-feira (25). O levantamento foi conduzido pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Os resultados do estudo mostraram redução no tempo de titulação do mestrado. De acordo com a pesquisa, o número de estudantes cujo intervalo entre a última bolsa Pibic e a conclusão do mestrado foi menor que 3 anos aumentou sistematicamente em relação ao grupo que demorou de 4 a 5 anos.
De acordo com a avaliação, o tempo de participação no programa tem forte influência sobre a conclusão do mestrado. A concessão de bolsas por curtos períodos não indica o mesmo efeito positivo de estímulo à continuidade dos estudos na pós-graduação, nem amplia a intenção de seguir na carreira científica.
Mais sobre esse assunto no link : http://g1.globo.com/educacao/noticia/bolsas-de-iniciacao-cientifica-cresceram-abaixo-do-total-de-matriculas-no-ensino-superior-diz-governo.ghtml
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/