Publicado em: 14/08/2018 12:43:55
Resumo: a escrita que segue tem por objetivo tensionar a discussão sobre as políticas desenvolvidas no âmbito da educação, mais precisamente no que se refere ao ensino de Filosofia. A partir de análise realizada na Legislação e documentos que visam adequar-se a mesma, procura-se dialogar com duas imagens de ensino de Filosofia: uma imagem historicamente construída e outra que se constrói a partir do que é escrito sobre essa atividade na documentação aqui selecionada. Tendo em vista esse pressuposto, este texto visa problematizar, inspirado na origem da história da Filosofia Ocidental, o ensino de Filosofia enquanto representação de um perigo, e como esse ensino se posiciona no discurso educacional. Levaremos em conta a relação intrínseca entre a ordem discursiva e o poder entendidos contemporaneamente.
Considerações Iniciais
O que pensar sobre ensino de Filosofia hoje? O que pensar da própria Filosofia hoje? O que significa pensar esses dois âmbitos no Brasil contemporâneo? O Brasil passa por um período político importante, crítico, estranho, caótico, complicado ou decisivo? Pode ser todas as alternativas ou cada uma delas em separado. Não que o Brasil sempre tenha vivido em marés tranquilas politicamente falando, mas de 2016 até então, está sendo um período de difícil compreensão. No Ensino Médio estamos vivendo sob a sombria Lei 13.415 de 2017 que prevê uma reformulação do ensino médio. Em um âmbito mais geral, tal reformulação prevê duas mudanças centrais: a primeira refere-se à organização pedagógica e curricular do Ensino Médio; a segunda: refere-se às regras dos usos dos recursos públicos para a educação.
Para mais informações: http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/tensionamentos-sobre-o-ensino-de-filosofia-e-o-perigo-do-filosofar--2
Fonte: http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/tensionamentos-sobre-o-ensino-de-filosofia-e-o-perigo-do-filosofar--2