China lidera ranking universitário de países emergentes; Brasil perde posições

Publicado em: 16/05/2018 11:23:51

Sete das dez melhores universidades dos países emergentes são chinesas, de acordo com o último ranking divulgado pelo THE (Times Higher Education)


Fonte: MATÉRIAS Professores consideram vestibulares das Forças Armadas os mais difíceis do Brasil POR LORRAINE VILELA CAMPOS - UOL EDUCAÇÃO – 16/05/2018 – SÃO PAULO, SP Os vestibulares brasileiros têm cursos que são mais procurados em relação a outros, como é o caso das diferentes áreas da Engenharia. As Forças Armadas possuem os institutos de Aeronáutica (ITA), no estado de São Paulo, assim como o Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro, escolas especializadas nas áreas de exatas e que contam com as seleções mais difíceis do país, de acordo com professores. Referências nas Engenharias, o ITA e o IME chamam a atenção dos jovens que sonham em ser futuros engenheiros, independente da área de atuação. Seus vestibulares focam nos conteúdos de Matemática, Física e Química, além de exigir dos candidatos um bom conhecimento em Português e Inglês. Os candidatos que se inscrevem para o ITA e o IME podem escolher entre seguir a carreira militar, atuando dentro das Forças Armadas, ou somente se formar no curso superior escolhido. Diferenças de outros vestibulares Os vestibulares das Forças Armadas são seleções peculiares, já que focam nas disciplinas de exatas. De acordo com o professor de Química do curso específico do Poliedro para tais seleções, Thiago Cardoso da Costa, ITA e IME possuem um grau de dificuldade muito alto, mas o IME ainda exige mais do candidato na prova de Matemática, já que esta tem um peso maior em relação às demais. O conteúdo cobrado pelos institutos das Forças Armadas é mais complexo do que é ensinado nas escolas convencionais. Segundo Thiago, o estudante que sai direto do 3º ano e participa dos vestibulares do ITA e do IME encontra dificuldade por conta da abordagem diferente do que está habituado. “Se o aluno veio de um ensino médio tradicional dificilmente teve contato com as técnicas específicas destas provas a não ser que já tivesse feito uma `‘carreira’` como em olimpíadas científicas” (Thiago da Costa, professor do curso Poliedro) Preparação Quem deseja uma vaga nos cursos oferecidos pelas Forças Armadas precisa se dedicar bastante e ir além do que é visto em sala de aula. De acordo com o professor de Química do curso Positivo, Eduardo Canto, o candidato tem que ter foco e praticar bastante o que lê. “Não basta ter conhecimentos fundamentais das disciplinas, é necessário conhecê-las a fundo e ter desenvoltura para conseguir um bom resultado na prova, dentro do tempo que o candidato dispõe”, ressalta. O professor Thiago Cardoso diz que duas coisas são muito importantes na preparação dos estudantes: autoconfiança e montar um plano de estudos bem feito. “É preciso ter ideia de como o estudo será dividido ao longo do ano”, afirma. A administração do tempo é algo que Eduardo Canto procura reforçar. O professor aconselha que o estudante divida as disciplinas que serão estudadas ao longo do dia. Além disso, anotar o que já foi estudado e o que ainda será visto é importante. O educador diz que o candidato deve tirar as dúvidas com seus professores sempre que possível, para que os questionamentos não se acumulem e atrapalhem a evolução do vestibulando. Mesmo havendo exceções, a maior parte dos aprovados no ITA ou no IME tiveram alguma preparação específica para tais vestibulares. De acordo com Thiago Cardoso, esse grau elevado das seleções que leva o vestibulando a procurar um cursinho voltado para as provas das Forças Armadas acaba deixando as listas de aprovados “polarizadas”. Isso dificulta a entrada de quem não tem condições de estudar com profissionais especializados nestas instituições. Rotina de estudos Lucio Enzo Horie, 17 anos, conhece bem a rotina de estudos para o ITA e o IME. Estudante do curso específico para os institutos, o adolescente estuda cerca de 12 horas diárias. Sua preparação possui cinco horas em sala de aula e outras sete na biblioteca e no esclarecimento de dúvidas com os professores-assistentes. Lucio busca, ainda, fontes teóricas estrangeiras (o que também ajuda nos estudos para a parte de inglês do vestibular). Procurar conhecer diferentes trabalhos acadêmicos e livros, assim como as resoluções dos problemas, estimula o raciocínio do vestibulando. Conheça o perfil das provas Para fixar o conhecimento, Lucio faz simulados periodicamente, baseados nas provas passadas, além dos testes que simulam 20 questões do ITA, aos quais são aplicados a cada duas semanas. De acordo com o estudante, colocar na prática o que foi lido ajuda a avaliar o próprio progresso nos estudos. Este ano, o ITA requer mais atenção dos estudantes nas questões objetivas. A novidade da seleção para 2019 é a divisão em duas fases, a primeira composta pelas perguntas de múltipla escolha e a segunda focada na parte discursiva. O professor Eduardo Canto lembra que é preciso prestar atenção no conteúdo objetivo, já que somente os melhores classificados continuarão no vestibular. Ter conhecimento aprofundado nas disciplinas cobradas na parte teórica do ITA, por exemplo, é fundamental. Segundo Eduardo, não adianta ser bom em apenas uma matéria e ter um baixo desempenho nas outras, já que isso afeta a pontuação total do candidato. Tenha equilíbrio Um grande desafio dos vestibulandos que se preparam para seleções complexas está em não abandonar as atividades de lazer, o convívio com amigos e família e os cuidados com a saúde, a alimentação e o sono, por exemplo. O equilíbrio é ponto fundamental para o estudante, segundo Thiago. O professor diz para seus alunos que a jornada rumo ao ITA e ao IME exige um tripé: preparação intelectual; cuidado com a saúde física; equilíbrio emocional. Mesmo com uma rotina intensa, o recomendado é que o estudante durma bem durante a noite; não passe as madrugadas em claro para estudar diariamente; reserve um tempo para as atividades físicas e se alimente adequadamente, sem pular refeições. Mente e corpo devem caminhar juntas para não causar problemas mais graves. Uma parte importante na vida do jovem é a família. De acordo com o professor de Física do curso Objetivo, Marcel Geraldo Lamers, os familiares precisam entender a dificuldade de ingresso no ITA e no IME. “Passar de primeira no ITA e no IME é muito difícil e é fundamental o apoio dos pais.” (Marcel Lamers, professor do Objetivo) Para Marcel, os pais ou responsáveis precisam ter consciência que o sonho do estudante vale a pena. “O aluno que se forma nessas instituições é um adulto que sai bem preparado para várias áreas de mercado. Alguns deles trabalham em bancos, em bolsas de valores etc. É um estudante que terá tudo para alcançar o sucesso profissional”, destaca. Segundo Thiago, se é o sonho do estudante a saída é ter persistência, já que nem sempre a aprovação vem ao fim do ensino médio. O apoio de amigos, família e de professores é muito importante para o equilíbrio emocional e manutenção da autoestima do vestibulando. Vestibulares 2019 Agora que foram dadas as dicas de estudo para o ITA e o IME, que tal ficar por dentro de como será o calendário do Vestibular 2019 e como serão as provas? O ITA definiu seu calendário no mês de abril, em reunião conjunta com várias instituições de São Paulo, como Fuvest (USP) e Unicamp. O Brasil Escola entrou em contato com o instituto na última sexta-feira (27) e obteve as principais datas e a novidade sobre a mudança no formato do vestibular. Confira: Inscrições: 1º de agosto a 15 de setembro 1ª fase: 23 de novembro 2º fase: 10 e 11 de dezembro Resultado: 21 de dezembro Já o IME informou apenas a previsão de inscrições de seu Concurso de Admissão: de 26 de junho a 6 de agosto. Em audiência pública no Senado, ministro reforça compromisso com a alfabetização ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - MEC - REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA – 16/05/2018 – BELO HORIZONTE, MG Seis dias após se reunir com parlamentares membros da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Rossieli Soares, voltou a debater os rumos da educação no Brasil. Nesta terça-feira, 15, ele participou de uma nova audiência pública, desta vez no Senado Federal, com a Comissão de Educação, Cultura e Esporte, e, além de prestar esclarecimentos sobre os projetos em andamento da pasta e desafios do segmento, apresentou números substanciais dos programas do ministério. O roteiro do encontro desta terça-feira, 15, foi semelhante ao da semana passada. Rossieli Soares ouviu atentamente as dúvidas dos senadores relacionadas às várias ações do MEC, anotou questões que julgou pertinentes aos projetos, explicou a situação atual e expôs um panorama alimentado por estatísticas de todos os investimentos nas políticas educacionais no país, entre o período que comandou a Secretaria de Educação Básica (SEB) até se tornar ministro, no último mês de abril. Dentre os desafios apresentados, o ministro destacou os problemas relacionados à alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental, num quadro em que metade das crianças que chegam ao terceiro ano da educação básica não está alfabetizada. Além disso, ele lembrou que um em cada quatro alunos repetem o ano ou abandonam as salas de aula na primeira série do ensino médio. Para ele, essa realidade precisa mudar urgentemente e é um assunto prioritário no MEC. “Quais são as prioridades verdadeiras para o ministério da Educação? Se eu tivesse o poder de resolver um problema de forma mágica, eu escolheria a alfabetização. Porque ali nós garantimos outros direitos para os jovens estudantes”, disse Rossieli, durante exposição aos senadores das diretrizes e programas prioritários do ministério. Ao informar que, no momento, cerca de 57 milhões de estudantes estão matriculados em creches, escolas e universidades públicas brasileiras em todo o Brasil, ele apontou algumas medidas que pretende aplicar ou introduzir sob sua gestão, bem como os principais desafios e problemas na formação de alunos e professores, e anunciou a ampliação da educação profissional. Rossieli lembrou da parceria com o Senado na aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Fundamental e do Novo Ensino Médio como importantes medidas para melhorar o cenário educacional. “A Base Nacional Comum Curricular é fundamental porque ela traz esse apontamento para o que os jovens brasileiros devem aprender. Tivemos um avanço muito grande, inclusive, com a contribuição deste Senado na reforma do ensino médio, que está em processo de implementação dentro de uma visão que traga um protagonismo, um projeto de vida, uma flexibilidade de escolha para o jovem, garantida a qualidade, logicamente”, atestou o ministro. Entre os temas destacados pela comissão durante a reunião, estiveram a melhoria no programa de merenda escolar, a ampliação do ensino em tempo integral e a possibilidade de implantação do ensino a distância em parte do ensino médio. Além da alfabetização, BNCC e Novo Ensino Médio, Rossieli Soares também falou sobre ensino superior, formação de professores e da rede federal de ensino técnico e tecnológico. Estes assuntos, na avaliação da presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), são pertinentes a esse grupo de trabalho e vão ajudar na elaboração de projetos a serem analisados pelo próprio Senado. Ela aprovou a participação do ministro na audiência pública. “A palavra dele em relação a esses temas que foram levantados é fundamental para que possamos respaldar matérias, projetos, incluindo alguns que já estão na pauta. Eu acredito que a fala dele hoje esclareceu muitas coisas e que isso nos permite, agora, prosseguir no debate dos projetos que deverão ser analisados nesta casa”, pontuou. Ministro da Educação defende debate sobre verba para merenda escolar POR KARINE MELO - AGÊNCIA BRASIL – 16/05/2018 – BRASÍLIA, DF O ministro da Educação, Rossieli Soares, disse hoje (15) que o reajuste de 20% nos valores repassados pela União a estados e municípios para a merenda escolar não foram suficientes para atualizá-lo para “valores reais”. Ao participar de audiência pública na Comissão de Educação do Senado, ele lembrou que, em 2018, após sete anos sem nenhum reajuste, o repasse para merenda teve o primeiro aumento. “Lembro que esses programas são de característica de complementação, eles não são e não pretendem ser, única e exclusivamente uma obrigação do governo federal”, ressaltou. Questionado sobre o projeto de lei (PLS 394/2016), da senadora Rose de Freitas (Pode–ES), que estabelece que valores repassados pelo governo federal para a merenda escolar de estados e municípios deverão ser atualizados anualmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o ministro propôs que o debate seja ampliado. “Não conheço a proposta, se é só regular pelo IPCA, mas eu acho que temos que fazer essa discussão agregada a outras. Tenho defendido o que a gente chama de custo amazônico. A gente fala de equidade, igualdade, mas não dá pra pensar que apenas aumentar o valor da merenda igualmente resolverá o problema das desigualdades regionais, sejam elas em nível de Brasil, sejam elas dentro de estados”, alertou. Rossieli lembrou que Minas Gerais é um estado importante, bem posicionado economicamente, mas que, ainda assim, tem regiões próximas aos indicadores negativos como algumas no Nordeste. “Precisamos ter um olhar atendo e diferenciado. O debate deve ser agregado a outras discussões que estamos fazendo sobre a merenda”, acrescentou. Fundeb Outra matéria comentada pelo ministro foi a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 24/2017, que modifica o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb). O objetivo é tornar o fundo permanente, uma vez que ele tem prazo de vigência até 2020 pela legislação atual. Como alterações na Constituição Federal não podem ser feitas até que termine a intervenção federal no Rio de Janeiro, a proposta está parada no Senado. Rossiele disse que é favorável à perenização do Fundeb e que é uma boa iniciativa trazê-lo para o corpo da Constituição, mas novamente sugeriu que o debate nessa questão também seja ampliado. “Acho que temos que ter um debate muito importante sobre modelo tributário do Fundeb que nós temos no Brasil. Não basta só dizer que o Fundeb deve continuar. A matriz econômica brasileira tem começado a se mover. O Fundeb tem hoje como sua base principal de arrecadação o ICMS. Ora, nós temos hoje muitos serviços, um crescimento natural e ao longo do tempo poderá ser uma tendência ter um crescimento de ISS, diminuindo a circulação de mercadorias. É um debate importante porque não adianta simplesmente prorrogar”, afirmou lembrando que o MEC também acompanha proposta com o mesmo objetivo em tramitação na Câmara dos Deputados. O Fundeb é um fundo que fornece recursos para todas as etapas da educação básica e tem o objetivo de distribuir melhor os investimentos para a educação no país. A distribuição é feita com base no número de alunos, de acordo com dados do último censo escolar. Piso Questionado se o reajuste do piso dos professores pode desequilibrar as contas dos municípios, o ministro da Educação ressaltou que esse é um debate importante. “É uma politica fundamental e somos a favor da continuidade da política do piso”, disse Rossieli. Ele lembrou que tramita no Congresso uma proposta de reajustar o piso com base no IPCA. “Dentro das regras do Fundeb existem casos de estados e municípios bem equilibrados pagando acima do piso com a mesma regra”. Desde 2009, o piso do magistério é reajustado conforme o Fundeb, com índices acima da inflação. Por isso, alguns prefeitos alegam que nos próximos anos não terão recursos suficientes para pagar o piso definido nacionalmente para os professores da rede pública. Na semana passada o ministro da Educação, empossado há pouco mais de um mês,também esteve na Comissão de Educação na Câmara dos Deputados para falar sobre os desafios da pasta. Polícia descobre mais de 24 mil carteiras de estudante falsas HEITOR MAZZOCO / LETÍCIA FONTES / RAFAELA MANSUR - O TEMPO – 16/05/2018 – BELO HORIZONTE, MG O elevado número de documentos estudantis apresentados na compra de meia-entrada da tradicional Festa Nacional do Milho (Fenamilho), em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, levantou a suspeita da Polícia Civil sobre um esquema de falsificação das carteirinhas, que acabou se revelando maior do que o esperado. Em uma operação chamada “Terceiro Grau”, a corporação localizou nesta terça-feira (15) nomes de 24.336 falsos estudantes, que teriam conseguido documentos inválidos de diversas instituições de ensino, como PUC e USP. Cinco pessoas foram detidas, e um dos envolvidos seria ligado à União Nacional dos Estudantes (UNE). Conforme a Polícia Civil, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas residências de pessoas identificadas como agenciadores – elas intermediavam o comércio dos documentos. Com base nas informações repassadas, a polícia chegou a dois estabelecimentos onde as carteirinhas eram falsificadas de fato. A corporação contabilizou, inicialmente, 1.147 casos de adulteração de documentos estudantis. No entanto, em um computador apreendido, foram localizados nomes completos, RGs, datas de nascimento e supostas instituições de ensino de 24.336 falsos estudantes. Além disso, foram apreendidas duas impressoras e mais 754 carteiras em branco. “A gente não consegue identificar se são todos daqui, mas acredita que eles prestavam o serviço pela internet. Isso está sendo investigado”, disse o delegado Felipe Colombari. Segundo o policial, os falsificadores cobravam de R$ 25 a R$ 30 por documento. Cinco pessoas, duas mulheres e três homens, foram detidas e liberadas após prestarem depoimento. Uma delas teria autorização da UNE para emitir carteirinhas para estudantes, mas estaria distribuindo o documento sem critério. A UNE informou que a falsificação de carteiras estudantis prejudica os estabelecimentos que oferecem meia-entrada e os estudantes que têm esse benefício assegurado por lei. Afirmou ainda que trabalha “para que o documento seja seguro e confiável” e que a informação de que um dos envolvidos seria integrante da UNE “causa perplexidade” e contraria os objetivos da entidade. Conforme o delegado, a relação de fraudadores será encaminhada para a prefeitura, para as instituições de ensino e também para o Sindicato de Produtores Rurais de Patos de Minas. “Atitudes como essa encarecem ingressos de eventos para o lazer e passagens de transporte público. Alguém sempre paga a conta”, afirmou. O presidente da União Colegial de Minas, representante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) no Estado, Glauberth Reis, disse que os recursos do documento estudantil são o principal financiador da luta pela educação. “A partir do momento em que a pessoa faz com uma empresa falsa, o recurso deixa de ir para o fundo estudantil. Se o dinheiro é da carteirinha de estudante, tem que voltar para o estudante”, salientou. Ingresso caro é justificativa Quem frauda carteirinhas afirma que fez o documento em protesto ao preço abusivo dos ingressos. A comerciante M.O., 24, utiliza o método mais comum: completou com seus dados um modelo falso encontrado na internet e imprimiu em uma gráfica. “Queria ir ao Rock in Rio no ano passado, gastaria mais de R$ 3.000 para entrar todos os dias e acabei gastando R$ 1.500”, disse. A aposentada I.M.A., 57, comprou por R$ 60 um documento feito de plástico: “Não parece cópia, é exatamente igual ao original. Muito caro ir ao cinema. Já pago muitos impostos”. Há aqueles também que recorrem a métodos mais trabalhosos. O concurseiro L.A., 28, fez matrícula em um curso de informática só para conseguir o comprovante e, em seguida, cancelou. “Acho um absurdo cobrarem tão caro pela entrada inteira”, criticou. Crime. Por protesto ou não, o fato é que falsificar documentos para obter vantagens é crime. Os envolvidos podem responder pelos crimes de falsidade ideológica e material, uso de documento falso e estelionato. A pena é de um a cinco anos. De acordo com o especialista em direito penal Marcos Antônio Souza Santos, a punição é a mesma para quem compra ou vende os documentos falsos. Segundo ele, se a carteirinha for de faculdade pública, a pena é maior: dois a seis anos de reclusão. Venda de carteirinhas é feita também pelo Mercado Livre É possível comprar uma carteirinha estudantil pela internet. A reportagem de O TEMPO encontrou vendedores no site Mercado Livre e uma explicação de como a venda pode ser feita no YouTube. Os anúncios afirmam que podem ser produzidos documentos de ao menos 120 instituições de ensino. Na foto de ilustração, um dos criminosos oferece, por exemplo, carteira de estudante da Universidade de São Paulo (USP). O valor para falsificar o documento estudantil pela internet varia de R$ 20 a R$ 74. O pagamento pode ser feito em parcelas (no cartão de crédito) ou via boleto. Segundo os anúncios, o envio é feito para todo o Brasil. O Mercado Livre e o YouTube foram procurados na noite desta terça-feira, mas ninguém foi encontrado para falar. Quem tem direito. Alunos regularmente matriculados nos níveis e nas modalidades de educação e ensino previstos na Lei 9.394/1996: infantil, fundamental, médio, técnico, superior e de pós-graduação. Rigor. Para evitar fraudes, a lei federal 12.933, de 2013, determina que os documentos tenham QR Code, código que permite o acesso de informações dos estudantes, como a instituição de ensino. O que Obama, Emma Watson e outros famosos estudaram na universidade POR UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - O GLOBO – 15/05/2018 – RIO DE JANEIRO, RJ Antes de protagonizar filmes, vender milhões de livros ou influenciar a política mundial, alguns famosos foram apenas jovens estudantes em busca de um rumo profissional. Comum à vida de qualquer “mortal”, essa fase também foi vivida pelo criador do Facebook, Mark Zuckerberg, o ex-presidente americano Barack Obama e a estrela de “A Bela e Fera” (2017), Emma Watson. A trajetória deles e de outras personalidades na universidade pode servir de inspiração para quem vive agora esse momento cheio de questionamentos e incertezas – inclusive ajudando a entender que é normal ter tantas dúvidas. Descubra a seguir o que Obama, Mark, Emma e outras sete personalidades mais influentes da atualidade estudaram na universidade. 1. Chimamanda Ngozi Adichie Uma das escritoras mais importantes da atualidade, a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie é conhecida por sua atuação no feminismo global e por seus escritos sobre a África contemporânea. Entretanto, bem antes do reconhecimento mundial, a intelectual já estudava os temas em sua formação acadêmica. Aos 19 anos, Chimamanda foi para os Estados Unidos, onde se tornou bacharel em Comunicação e Ciência Política, na Universidade Drexel, e mestre em Arte Africana pela Universidade de Yale. Com grande impacto na literatura global, com livros como “Americanah” e “Hibisco Roxo”, e no feminismo pós-moderno, a palestra da autora no projeto de vídeos TED Talks, “Sejamos Todos Feministas”, é uma das mais vistas na plataforma. 2. Barack Obama Antes de marcar a história como o 44º presidente dos Estados Unidos, Barack Obama estudou Ciência Política na Universidade de Columbia e cursou Direito na Universidade de Harvard. A passagem de Obama por Harvard coincide com seus grandes passos iniciais na carreira política. Por lá, ele foi o primeiro presidente negro da Harvard Law Review, uma das revistas acadêmicas mais prestigiadas do mundo, o que rendeu a ele reconhecimento nacional. Além de senador e chefe de Estado, o político recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2009. 3. Mark Zuckerberg Mark Zuckerberg não parece ter sido o aluno ideal, abandonando pela metade o curso de Ciências da Computação na Universidade de Harvard, em 2005. A desistência, no entanto, não o impediu de se tornar um dos ex-alunos mais ilustres da instituição. Criador do Facebook, a maior rede social do mundo, Zuckerberg recebeu um diploma honorário da universidade doze anos mais tarde, sendo reconhecido pela grande contribuição na área. 4. Malala Yousafzai A pessoa mais jovem da história a ganhar um Prêmio Nobel, Malala Yousafzai chegou à universidade com fama mundial. Aos 15 anos, a jovem paquistanesa foi baleada por talibãs dentro de um ônibus, por se destacar na luta pelo direito à educação das mulheres no país. Após sobreviver ao ataque e ter refúgio no Reino Unido, Malala se tornou um símbolo da luta feminina por educação no Oriente Médio. Atualmente, a ativista estuda Filosofia, Política e Economia na Universidade de Oxford, na Inglaterra, e viaja o mundo com palestras e publicações sobre direitos humanos. 5. Elon Musk Conhecido pelas invenções excêntricas e pela genialidade, o bilionário sul-africano Elon Musk obteve um diploma de bacharelado em Física, na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, em 1997. CEO da Tesla e da SpaceX, o empresário pretende enviar a primeira missão tripulada para Marte em 2024. Enquanto isso, na Terra, Musk promete criar uma nova modalidade de transporte, o Hyperloop, cápsula terrestre que promete viajar a 1.000 km/h, conectando lugares muito distantes em poucos minutos. 6. Emma Watson Poucas pessoas chegam à universidade com um currículo extenso de filmes, contratos milionários e campanhas humanitárias. Famosa por interpretar a bruxa Hermione Granger na franquia de filmes “Harry Potter”, a atriz Emma Watson fez parte desse grupo seleto de estudantes universitários globalmente conhecidos. Formada em Literatura Inglesa pela Universidade de Brown, nos Estados Unidos, em 2014, Emma atualmente é embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres e coordena o próprio clube do livro feminista, o “Our Shared Shelf”, com mais de 215 mil participantes ao redor do mundo. 7. Steven Spielberg “E.T”. “Tubarão”. “A Lista de Schindler”. “Jurassic Park”. Todos esses e outros grandes clássicos do cinema são obras do mesmo diretor: Steven Spielberg. Com 17 indicações ao Oscar, combinando as categorias de Melhor Filme e Melhor Diretor, o cineasta americano é reconhecido como um contador de histórias versátil, indo da comédia à fantasia. Não é por coincidência que ele é o diretor com mais filmes na lista dos 100 melhores de todos os tempos, segundo o American Film Institute. Antes de alcançar a maestria na sétima arte, Spielberg chegou a se matricular no curso de Cinema, na Universidade Estadual da Califórnia, mas só concluiu os estudos em 2002, mais de 30 anos depois de abandonar a graduação e tendo recebido muitos prêmios pela direção de longas como “Indiana Jones” e “O Resgate do Soldado Ryan”. 8. Margaret Atwood A escritora canadense Margaret Atwood é uma das autoras mais lidas no mundo. Entre seus principais livros estão “O Conto da Aia” e “Alias Grace”, que recentemente foram adaptados para a televisão como séries de sucesso. Além da notoriedade na literatura, Atwood é politicamente engajada e uma das grandes vozes do movimento feminista global. Esse interesse surgiu ainda no curso de Inglês, na Universidade de Toronto, em que a autora já participava de revistas e peças teatrais. 9. Justin Trudeau Outro canadense ilustre é Justin Trudeau. Filho do mítico primeiro-ministro Pierre Trudeau, um dos mais importantes na história do país, Justin seguiu os passos do pai e se tornou chefe de Estado em 2015. Após estudar Literatura, na McGill University, e Educação, na Universidade de British Columbia, Trudeau é atualmente um dos líderes mais prestigiados no mundo, principalmente pelas políticas progressistas e de inclusão social. 10. J. K. Rowling Com um universo mágico e totalmente novo, J. K. Rowling conquistou uma geração de leitores e vendeu centenas de milhões de livros. Apesar de quase bilionária e do sucesso como escritora, Rowling passou por dificuldades financeiras até conseguir o primeiro contrato editorial. Até então, Rowling era uma escritora formada em Francês, Grego e Alemão pela Universidade de Exeter, na Inglaterra. Durante os anos de universitária, a autora chegou a se endividar na biblioteca local por ficar tempo demais com os livros que consultava. Inep inicia treinamento do Censo Escolar 2018 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA – 16/05/2018 – BELO HORIZONTE, MG O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) começou a realizar, nesta terça-feira (15), os treinamentos regionais do Censo Escolar 2018. Os primeiros encontros ocorrerão até esta quarta-feira (16) em Brasília (DF) e Curitiba (PR), reunindo participantes das regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Nos dias 22 e 23, a capacitação ocorrerá em Aracaju (SE) para as pessoas do Nordeste. A intenção é capacitar os técnicos responsáveis pelas atividades de coordenação do Censo Escolar no âmbito das secretarias de educação dos estados e municípios e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC). Durante o treinamento, os técnicos receberão instruções sobre as formas de preenchimento do Censo Escolar (On-line e Migração); Controle de Qualidade das Informações; Cadastro de Aluno; Cadastro de Profissional Escolar; além de Módulo de Confirmação de Matrícula, entre outros. Com oportunidades de estágio, Feira do Estudante do CIEE abre inscrições em SP POR IG SÃO PAULO | - IG EDUCAÇÃO – 15/05/2018 – SÃO PAULO, SP Oportunidades de emprego, palestras e orientação profissional e educacional. A 21ª Feira do Estudante, organizada pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), está com inscrições abertas para o evento que ocorre nos dias 26, 27 e 28 de maio, no Pavilhão da Bienal do Parque do Ibierapuera, em São Paulo. A entrada é gratuita. No evento do CIEE , os estudantes poderão visitar estandes de universidades, ganhar brindes e conhecer um pouco mais sobre o funcionamento do mercado de trabalho - são dezenas de expositores nos três dias de funcionamento. O evento tem como objetivo promover em único espaço um encontro entre empresas e instituições de ensino, que visam a juventude brasileira como o futuro do país, proporcionando a troca de informações que direcionam e ampliam a visão dos jovens acerca da formação e do crescimento profissional. Quem visitar a feira também terá a oportunidade de assistir a palestras com dicas de redação nos vestibulares, como se sair bem no Enem e macetes para entregar um bom currículo ou se portar corretamente em entrevistas de emprego. Estudantes que desejam fazer intercâmbio terão a oportunidade de conhecer como se planejar para realizar esse sonho. Para esta edição, os organizadores estimam quebrar o recorde de público, atraindo 80 mil visitantes nos três dias de evento. Outra novidade é que pela primeira vez no evento será promovido um hackathon, que consiste em uma batalha de desenvolvedores de tecnologia pela criação de um aplicativo no período estabelecido por um regulamento. Além das dicas e orientações, a diversão também estará garantida. A Saga Games, por exemplo, vai administrar uma arena com jogos para serem testados pelos visitantes. Haverá também atividades de ginástica, atrações musicais e culturais, aula de dança, etc. Para os aficionados em ciência, Sesi/Senai trará a unidade móvel de nanotecnologia e vários experimentos realizados pelo Ciência em Show. Última edição Na última edição do evento em São Paulo, mais de 78 mil pessoas passaram pela Feira do Estudante do CIEE. Com 67 expositores e mais de 100 palestras, o evento ofereceu ainda 4.500 vagas de estágio e aprendizagem. Clique aqui para se inscrever . China lidera ranking universitário de emergentes; Brasil perde posições SABINE RIGHETTI - UOL EDUCAÇÃO – 16/05/2018 – SÃO PAULO, SP

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